segunda-feira, 31 de maio de 2010

omemhobjeto

Guto Lacaz é um arquiteto e artista plástico brasileiro, que desenvolve seu trabalho a partir de objetos do cotidiano, resignificados por ele.
Os trabalhos têm um acabamento impecável, e alguns deles chamaram minha atenção tanto pela forma final quanto pelo processo de construção aparentemente simples, embora continuamente trabalhado e refinado.


Móbile;


Rotores;


A terceira margem do rio.

sábado, 22 de maio de 2010

Falando em Interatividade

O Google tem o costume de fazer logomarcas em certas datas comemorativas, mas essa superou toda as outras. Em comemoração aos 30 anos do jogo Pac Man, a logomarca vira um labirinto jogável.

PS: Ainda não passei da quarta fase!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Brainstorm

Idéias que vinham com pouco pé e sem cabeça, que fomos anotando durante uma tarde de pesquisas na internet.
Na ordem em que surgiram:

Piscina/ambiente com LDR em torno, com o arduino programado com barulho de água corrente.

Vidros com LC film, opacos, que polarizados ficam transparentes e desvelam o abrigo.

'Cabine telefônica' para celular, com sensores eletromagnéticos que aumentariam o barulho.

Calçada preenchida com Fundos de garrafas PET com LDR que aumentariam a luz.

Cercas - demarcação de um espaço vazio, com alarmes para quem tentasse passar por fora.

Uma única porta, relacionada a um potenciômetro, que, conforme a velocidade de abertura, definiria sons diferentes.
[poderiam também ser usada 4 portas, em formato de cruz, que fossem independentes de seus apoios]

Pseudo-grama sobre fluido não newtoniano que reage ao toque.

Coolers ligados a transistores que fariam bolhas enquanto acionados, delineando um ambiente por um curto espaço de tempo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sidarta, Hermann Hesse.

“Quando alguém procura muito pode facilmente acontecer que seus olhos se concentrem exclusivamente no objeto procurado e que ele fique incapaz de achar o que quer que seja, tornando-se inacessível a tudo e a qualquer coisa porque sempre só pensa naquele objeto, e porque tem uma meta, que o obceca inteiramente. Procurar significa: ter uma meta. Mas achar significa: estar livre, abrir-se a tudo, não ter meta alguma. Pode ser que no afã de te aproximares da tua meta, não enxergas certas coisas que se encontram bem perto dos teus olhos.”

O Começo

Chegamos a intervenção, finalmente [num texto chamado 'O Começo', mas enfim]. Os conceitos ainda não estão muito bem definidos, as idéias ainda estão poucas e não objetivas, mas já existem.
O que temos:

O que teremos ninguém sabe ainda.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ernesto Neto


Artista plástico brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1964.

Influenciadas por Lygia Clark, Hélio Oiticica e Tunga, as obras de Ernesto Neto estão entre escultura e instalação. Ele utiliza-se de materiais elásticos e maleáveis, especiarias, isopor, miçangas, metais, entre outros, numa arte que é sensorial e orgânica. As técnicas de construção de suas obras são relativamente simples, exploram equilibrio, tensão, forças e gravidade através da articulação dos materiais, fato que as torna bastante atrativas.
Sua idéia é de que o espectador saia dessa posição de simples contemplação e torne-se ativo perante a obra, envolto em cheiro, toque e visão.



Além 'Inércia e Memória de Puffs e Piffs' (2004), há também em Inhotim a obra denominada 'Nave Deusa' (1998), uma das primeiras dentre as naves - nome que Ernesto Neto dá as esculturas que podem ser penetradas pelo espectador.


Anthropodino, Ernesto Neto.

domingo, 18 de abril de 2010

Objeto Interativo desobjetivo


Meu trabalho foi desenvolvido sobre a mochila do Tiago Flores, que a usa todos os dias, para guardar múltiplas coisas em seus múltiplos bolsos. A primeira idéia foi representar esses bolsos em caixas de diversos formatos, e o mais próximo que cheguei do dia-a-dia foi o jornal.
Mas a idéia estava pouco interativa, então peguei cubinhos, linha e durex e fui tentando formas de tornar as caixas mais maleáveis.
Juntando essas duas idéias, as caixas tornaram-se articuláveis, e agora com algumas coisas dentro de cada. A idéia da multiplicidade prevalesceu. A idéia de guardar se confunde com a de esconder, e há variedade de conteúdos.

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dois ponto zero



Uma rua dentre as mais movimentadas do centro. Ainda assim, a sensação de aconchego causada pelas generosas copas das árvores no quarteirão não passava despercebida. Estava entardecendo, cada andante ocupado com sua caminhada, destino, compromisso. Carros e pessoas confundindo-se em meio a bagunça cotidiana. A porta e a vida passavam, despercebidas.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Aimorés com Bahia.



Essa porta na Rua da Bahia sempre me chamou a atenção. É notável a presença de stickers e stencils na nossa cidade, mas não tão aglomerados e harmônicos como neste lugar.

Entrevistei hippies que me confessaram nem reparar tanto a porta, que estavam naquele quarteirão apenas pelo ar fresco provocado pelas árvores e porque naquele lugar a polícia ainda não os tinha descoberto.

Entrei no prédio e descobri que ela guarda uma biblioteca, mas que é impossível acessá-la por dentro. Ou seja, a porta não tem nenhuma serventia relacionada ao seu funcionalismo intrínseco: não deixa pessoas passarem (isso fica visível quando se percebe as laterais enferrujadas, embora a maçaneta esteja impecável).
Ela também não é notada pelos transeuntes, que passavam apressados àquela hora do dia - e provavelmente em todas as outras. Ela é só um lugar onde eu paro às vezes para observar seus cartazes, antigos sobre os velhos, críticas que ninguém quer ver.
Felizmente, sei que não estou sozinha. Entre os cartazes há uma frase pregada que diz: "às vezes eu procuro respostas nos cartazes pregados nas paredes". E um email embaixo.
Quem sabe?

domingo, 14 de março de 2010

Caminho da Roça



Tão longo que as distâncias tiveram que ser figurativas.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Luiz Gustavo Pataro.



A primeira impressão que o Luiz me passou foi a respeito do seu senso crítico ao falar do filme Orgulho e Preconceito em um dos drops das aulas.
Seu gosto por filmes e pela dissecação dos mesmos tornou-se evidente a medida que conversávamos. Ele conhecia muitos em detalhes, tinha eleito seus favoritos com base em argumentos muito bem fundamentados.
Ele adora expor os argumentos, claro. Também gosta de papear sobre outros muitos temas, principalmente os que envolvam literatura e música.
Contudo, interessa-se por Franz Kafka e Francesca Woodman além dos demais.

O Luiz é muito expressivo ao falar - com sotaque mineiríssimo do interior -, sorrir e gesticular. Apresentou-me neologismos muito engraçados. Comporta-se como um garoto que cresceu demais em pouco tempo, ligeiramente desajeitado, mas adorável.

O breve período de tempo que até agora passamos juntos me revelou inicialmente uma pessoa ansiosamente tímida, depois, freneticamente gesticuladora e, finalmente, um ótimo companheiro de bate-papo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Formas de andar


Foi proposto aos estudantes do primeiro período uma pesquisa de quatro termos específicos. Após uma breve pesquisa, conclui que, apesar de diferentes em suas principais características, os quatro termos estão intimamente relacionados à forma de andar na cidade e interagir com ela. Todos eles propõem uma forma de visão que tornam o indíviduo atento e crítico em relação ao meio a sua volta.

(Continua...)